Colômbia eleva os juros para 3 %, peso colombiano sofre
Nesse dia 17 de dezembro, uma sexta-feira, o Banco de la República de Colombia (o banco central da Colômbia), decidiu aumentar mais uma vez os juros, em 50 pontos base, de 2,5 para 3 % ao ano. A decisão não foi unânime, pois quase metade dos membros do comitê votou por um aumento ainda mais intenso: 75 pontos base, ou 0,75 ponto percentual. Os juros colombianos estão em seus maiores níveis desde abril de 2020 (quando estavam em 3,25 %).
O índice de preços do país chegou a 5,26 %, maiores valores desde fevereiro de 2017.
A decisão do comitê se vê em meio a um cenário com previsões de forte recuperação econômica, assim como no índice de preços que está acima da meta, que é de 3% (e também do teto, que é de 4 %).
Um dos fatores para a subida no índice de preços está no peso colombiano, que tem sofrido uma forte desvalorização ao longo do ano, diante de incertezas sobre a situação fiscal do governo, tendo sofrido mais do que o próprio nuevo sol peruano, que hoje está em meio a turbulências políticas no governo Castillo. A Colômbia já perdeu grau de investimento para duas agências de classificação de risco: em 19 de maio de 2021 para a Standard & Poor’s e, em 1º de julho de 2021, para Fitch. No momento, o país ainda tem grau de investimento para as agências DBRS e Moody’s.
O déficit fiscal do país explodiu, indo de – 2,5 % do PIB em 2019 para – 7,8 % no ano seguinte, com o endividamento subindo em 10,5 pontos percentuais no mesmo período, de 52,3 % do PIB para 62,8 % do PIB. O ministério da fazenda e crédito público prevê que o ano de 2021 feche com déficit de – 7,6 % do PIB.
A próxima reunião será em 28 de janeiro.





Informações de Trading Economics.
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