Sol peruano valorizou 3,71 % só em 2022
Considerada a moeda mais sólida da América Latina por muitos anos (após o boliviano), o nuevo sol peruano tem sofrido muito desde as eleições do marxista Pedro Castillo, passando por grande volatilidade.
Todavia, com as posturas mais pragmáticas do Castillo, a moeda voltou a ganhar força.
Nesse dia 4 de fevereiro (17 horas no horário de Brasília), um dólar americano custou 3,83 soles, patamar próximo ao de 30 de junho de 2021.
A alta nos preços das commodities e a indicação do decano Julio Velarde para um quinto mandato no banco central peruano também trouxeram bons fundamentos para a moeda.
Semanas atrás, em declaração dada no Twitter, Pedro Castillo afirmou que o fortalecimento do nuevo sol peruano está relacionado à confiança do empresariado.
As exportações no país também atingiram alta histórica, em US$ 56,241 bilhões.
Apesar disso, mais incertezas permanecem no país, neste caso a recente renúncia da primeira-ministra Mirtha Vásquez, o que provocou uma nova mudança ministerial no governo.
A perspectiva fiscal do governo melhorou, já que o déficit ficou em – 4,7 % do PIB (ante 8,9 % do ano anterior), ao passo que a dívida subiu pouco, de 35,3 % para 36,6 % do PIB. O déficit em termos percentuais ficou próximo ao germânico e brasileiro.
A moeda peruana valorizou não apenas ante dólar, mas também ante euro, franco suíço e peso mexicano. Todavia, ante real brasileiro, o sol desvalorizou em – 2,78 %.

Informações de Andina e Gazeta do Povo.