Inflação brasileira cai para 11,73 % em maio
Em dados divulgados hoje (09/06) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o índice de preços ao consumidor amplo (o IPCA) subiu em 11,73 % para esse mês de maio (valores anuais).
Tal valor registrado foi levemente abaixo do esperado pelo mercado (que esperava uma subida de 11,83 %).
Entre os componentes que sofreram desaceleração na inflação (em valores anuais), constam:
- Eletricidade residencial (5,29 % ante 20,52 % do mês anterior), influenciada pelo fim da bandeira tarifária de escassez hídrica;
- Combustíveis residenciais (29,56 % ante 32,29 % do mês anterior);
- Móveis e manutenção de residência (14,68 % ante 15,37 % do mês anterior);
Fatores como valorização cambial mundial e baixa nos preços do etanol hidratado auxiliaram também na melhora do índice.


Pressões adicionais vêm de itens como transporte (19,92 % ante 19,7 % do mês anterior), assim como alimentos e bebidas (alta de 13,51 % ante 13,47 % do mês anterior).

Apesar da desaceleração, o Brasil continua entre os piores em índices de preços nas vinte maiores economias do mundo (ganhando somente da Rússia, Argentina e Turquia).
Em níveis sul-americanos, o Brasil ganha de Argentina, Suriname e Venezuela, mas perde para Chile (11,5 %), Paraguai (11,4 %), Uruguai (9,37 %), Colômbia (9,07 %), Peru (8,78 %) e Equador (3,38 %). Não há dados atualizados para Bolívia, Aruba e Guiana, embora estes três últimos tenham desempenhado melhor que o Brasil no mês de abril.
Informações de Trading Economics e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.